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Compostagem: o ambiente é que ganha

2021/10/13

Ouvimos falar de compostagem desde pequenos, na escola, quando nos ensinam factos sobre a natureza. Trata-se de um processo biológico, através do qual os microrganismos transformam a matéria orgânica numa substância semelhante ao solo, a que passamos a chamar composto. O composto é rico em nutrientes e ajuda no crescimento das plantas.

De acordo com a DECO, os resíduos verdes, ricos em azoto e geralmente húmidos são perfeitos para compostar, são exemplos destes as ervas daninhas, flores, borras de café ou saquetas de chá. Note-se que são resíduos que qualquer individuo consegue ter em casa e, assim, desenvolver o seu próprio composto, para, por hipótese, usar posteriormente numa horta ou jardim. Ainda segundo a DECO, os resíduos castanhos, ricos em carbono e secos também são adequados. A palha ou feno, aparas de madeira e serradura, carumas de pinheiros ou cascas de batata são alguns exemplos. Ter o nosso próprio fertilizante através do processo de compostagem é sustentável e económico. Reaproveitam-se resíduos, aparentemente inúteis e já sem vida, que passam a ter a função de nutrir.

A compostagem industrial consegue fazer o mesmo, mas em grandes quantidades. As empresas transformam resíduos sólidos orgânicos, de origem agropecuária, urbana, agroindustrial ou industrial, num produto orgânico, fertilizante, para uso seguro na atividade agrícola. Estes compostos são sujeitos a processos de triagem prévia, controlos rigorosos segundo leis, para segurança de todos.

A compostagem é uma resposta ao tratamento de resíduos amiga do ambiente, por se tratar de uma forma de reciclagem. Para além da mais valia que revela ser para o setor agrícola, ajuda à diminuição da poluição, pois possibilita a redução de volumes sólidos em aterros a céu aberto.