A COP26 – 26ª Conferência das Partes, que juntou 197 países na Escócia, tem sido associada a alguma desilusão. A pressão de alguns Estados Membros feita para evitar a eliminação do uso do carvão tem sido a principal razão para que a avaliação do resultado da conferência esteja abaixo das expectativas criadas.
No entanto, um grupo de 40 países, assinou um acordo para eliminar o uso de carvão mineral da sua matriz energética até 2040, o que é um passo positivo, apesar dos maiores emissores de CO2 não terem aderido.
Apesar de tudo é evidente a tendência da transição dos combustíveis fosseis para as renováveis. O caminho está a ser feito, optar por energias renováveis e transformar os resíduos em energia, sempre que possível. Centrais de produção de biogás, ou de energia solar, são cada vez mais comuns, seja para o autoconsumo, ou para abastecimento da rede pública.
A COP26 trouxe várias resoluções que representam melhorias, como o acordo global para acelerar a ação climática até 2030, a tentativa de garantir o cumprimento da meta de limitar o aquecimento global a 1,5°C, ou a promessa de redução das emissões de metano. Uma das mais importantes decisões foi o compromisso de cerca de 120 países para deter e reverter o desmatamento até 2030.
Relativamente ao transporte verde, também há decisões a assinalar. Mais de 100 governos e empresas assinaram a Declaração de Glasgow sobre Carros e Carrinhas com Emissão Zero, para acabar com a venda de motores de combustão interna nos próximos anos. Pelo menos 13 países também se comprometeram em acabar ate 2040 com a venda de veículos pesados que funcionem com combustíveis fósseis.
A próxima COP27 será no Egito.